dermatologia e urologia

Consulte-nos

(16) 3877-1212

Dia Mundial do Vitiligo: doença não é transmitida entre pessoas; mitos reforçam discriminação

dermatologia e urologia

Dia Mundial do Vitiligo: doença não é transmitida entre pessoas; mitos reforçam discriminação

A despigmentação provocada pela ausência ou diminuição da melanina leva à característica principal do vitiligo: as manchas na pele.

Embora a doença não ofereça limitações físicas ou cognitivas e também não seja transmitida de uma pessoa para outra, a desinformação e o preconceito contribuem para o estigma associado à condição.

Dia Mundial do Vitiligo, celebrado neste domingo (25), promove a conscientização sobre o tema, destacando que o entendimento errôneo de que o vitiligo é contagioso contribui para a discriminação dos pacientes.

Entenda o que é o vitiligo

O vitiligo é uma manifestação não contagiosa, autoimune e que pode ser causada por diversos fatores. Embora as causas não sejam totalmente esclarecidas pela comunidade científica, o surgimento pode estar relacionado a uma predisposição genética.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, fatores externos podem contribuir para o aparecimento ou agravamento das manchas que decorrem da perda gradativa da pigmentação devido à formação de linfócitos T que destroem os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina no organismo.

A dermatologista Renata Janones, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), afirma que o desenvolvimento da doença também pode ser influenciado por fatores genéticos e impactos emocionais.

“Existe uma predisposição genética: cerca de 30 a 40% dos indivíduos com diagnóstico de vitiligo conseguem identificar um histórico familiar. Como qualquer doença autoimune, não sabemos exatamente o fator que a desencadeia. Pode ser uma infecção ou estresse emocional, como a perda de um parente ou mudança de cidade”, explica.

O vitiligo afeta homens e mulheres de qualquer etnia e de todas as idades.

“Os sinais costumam aparecer, em média, aos 24 anos. Dados de prevalência podem se diferenciar de um país para outro. Nos países anglo-saxões, em média, 1% desenvolvem a doença, já no Brasil, 0,5% da população manifesta a condição, enquanto na China esse percentual chega a 0,1% e na Índia a 5%”, afirma o dermatologista Caio Castro, especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Dúvidas? Precisa de mais informações?

Entre em contato.

Mais Notícias

Rolar para cima
Abrir Whatsapp
Olá, precisa de ajuda?
Envie uma mensagem e fale conosco.